UM RELATO COMOVENTE SOBRE A VIDA DE FREI TITO E AS MARCAS DEIXADAS PELA DITADURA Estudante de Filosofia da USP, onde participava ativamente do movimento estudantil, Tito chegou a ter momentos de dúvida e de incerteza sobre a possibilidade de conciliar Marx e Cristo. Com outros frades dominicanos, aliou-se à Ação Libertadora Nacional, de Carlos Marighella, dando apoio logístico à organização. Perseguido, Frei Tito foi preso e submetido a duras sessões de tortura. Em setembro de 1974, o corpo do frade de 28 anos foi visto por um camponês, pendendo de uma árvore, perto de uma área inóspita, às margens do rio Saône. Tito preferiu a morte a ter de viver com o fantasma da tortura. Para seguir os passos de Tito de Alencar Lima desde o dia em que foi preso até o dia de seu suicídio, em 1974, na França, as autoras entrevistaram alguns militantes que estiveram presos com ele em São Paulo, o psicanalista que o assistiu, além de terem conversado com um dos principais personagens atuantes na história de Tito: Frei Betto. Além disso, ouviram alguns dos 69 prisioneiros políticos que deixaram o Brasil junto com Tito, no voo para Santiago, trocados pelo embaixador suíço Giovanni Enrico Bücher, em janeiro de 1971. O corpo do Frei Tito veio para o Brasil em 1983 e hoje repousa em Fortaleza. • Livro-reportagem sobre a vida de Frei Tito, no ano em que se completam 40 anos da sua morte, depois de ter sido vítima da ditadura militar brasileira.Estudante de Filosofia da USP, onde participava ativamente do movimento estudantil, Tito chegou a ter momentos de dúvida e de incerteza sobre a possibilidade de conciliar Marx e Cristo. Com outros frades dominicanos, aliou-se à Ação Libertadora Nacional, de Carlos Marighella, dando apoio logístico à organização. Perseguido, Frei Tito foi preso e submetido a duras sessões de tortura. Em setembro de 1974, o corpo do frade de 28 anos foi visto por um camponês, pendendo de uma árvore, perto de uma área inóspita, às margens do rio Saône. Para seguir os passos de Tito de Alencar Lima desde o dia em que foi preso até o dia de seu suicídio, em 1974, na França, as autoras entrevistaram alguns militantes que estiveram presos com ele em São Paulo, o psicanalista que o assistiu, além de terem conversado com um dos principais personagens atuantes na história de Tito: Frei Betto.