O livro Professar a/à memória: fabulações, endereçamentos desenvolve articulações a respeito do papel da memória, tomada como uma escrita, e indaga como a memória se compromete com o ato de professar, destacado por Jacques Derrida. Professamos quando nos posicionamos endereçados ao outro. As inquietações, ponto de partida deste livro, surgiram do encontro da Teoria Literária com a Psicanálise e a Filosofia, apontando para os esburacamentos da memória, bordando e desbordando lembranças e esquecimentos. Contra o esquecimento, apesar dele e com ele, professamos cronicamente, como se sem chance de cura. Toma-se essa espécie de arquivo, a memória, e questiona-se sobre sua legibilidade e seu alcance no que diz respeito ao ensino. Os caminhos deste livro foram acompanhados de Jacques Derrida, com o destaque do verbo professar, e das ressonâncias da Psicanálise de Sigmund Freud e Jacques Lacanalém de outros autores, como Roland Barthes e Marguerite Duras. Trata-se de desejo e transmissã [...]