O segundo romance de Alexandre Plosk, escritor e roteirista de cinema e televisão, As confissões do homem invisível, é uma obra fantástica, com ecos de Kafka e Lewis Carroll. Um homem comum descobre que ficou invisível. Pouco a pouco, o poder de não ser visto vai lhe despertando novos desejos. Ele pode testemunhar os dramas que se passam no mundo entre quatro paredes. Pode deitar-se na cama de mulheres solitárias. Não só isso. Pode brincar de Deus, com simples gestos. Gestos que podem mudar o destino de estranhos para sempre. São jogos perigosos de conseqüências imprevisíveis. O que ele não sabe é que a sua própria existência é um ponto de interrogação. Ao escutar secretamente o que velhos amigos da escola comentam a seu respeito, o colega que ninguém mais viu, as coisas se tornam ainda mais estranhas. É como se estivessem se referindo à vida de outra pessoa, com outra profissão, outro estado civil, outras crenças... Com isso, parte em busca de si próprio - seu passado, seu presente, seu futuro, seu reflexo, sua identidade. "Esse tema da invisibilidade é quase tão antigo quanto o homem", explica Plosk. "Ele é contado por Platão em A república, na narrativa ‘O anel de Giges’. Mas, para mim, a idéia vem de muito antes. Vem da própria concepção de Deus. Minha herança judaica, que tem aparecido cada vez mais forte, tem seu centro na idéia de um Deus invisível. Um conceito que é perturbador para uma criança. Ao mesmo tempo, é uma fonte de imaginação gigantesca. É um grande vazio a ser preenchido. Portanto, quando se funde essa idéia do Deus invisível com a de que o homem foi criado à sua imagem e semelhança, algo entra em curto-circuito. Há algum mistério aí que só atiça o caldeirão da ficção." As confissões do homem invisível, de Alexandre Plosk, é um romance surpreendente, que mistura elementos do misticismo judaico e da teoria do caos, numa obra a se destacar na literatura brasileira contemporânea.O segundo romance de Alexandre Plosk, escritor e roteirista de cinema e televisão, As confissões do homem invisível, é uma obra fantástica, com ecos de Kafka e Lewis Carroll. Um homem comum descobre que ficou invisível. Pouco a pouco, o poder de não ser visto vai lhe despertando novos desejos. Ele pode testemunhar os dramas que se passam no mundo entre quatro paredes. Pode deitar-se na cama de mulheres solitárias. Não só isso. Pode brincar de Deus, com simples gestos. Gestos que podem mudar o destino de estranhos para sempre. São jogos perigosos de conseqüências imprevisíveis. O que ele não sabe é que a sua própria existência é um ponto de interrogação. Ao escutar secretamente o que velhos amigos da escola comentam a seu respeito, o colega que ninguém mais viu, as coisas se tornam ainda mais estranhas. É como se estivessem se referindo à vida de outra pessoa, com outra profissão, outro estado civil, outras crenças... Com isso, parte em busca de si próprio - seu passado, seu presente, seu futuro, seu reflexo, sua identidade. "Esse tema da invisibilidade é quase tão antigo quanto o homem", explica Plosk. "Ele é contado por Platão em A república, na narrativa ‘O anel de Giges’. Mas, para mim, a idéia vem de muito antes. Vem da própria concepção de Deus. Minha herança judaica, que tem aparecido cada vez mais forte, tem seu centro na idéia de um Deus invisível. Um conceito que é perturbador para uma criança. Ao mesmo tempo, é uma fonte de imaginação gigantesca. É um grande vazio a ser preenchido. Portanto, quando se funde essa idéia do Deus invisível com a de que o homem foi criado à sua imagem e semelhança, algo entra em curto-circuito. Há algum mistério aí que só atiça o caldeirão da ficção." As confissões do homem invisível, de Alexandre Plosk, é um romance surpreendente, que mistura elementos do misticismo judaico e da teoria do caos, numa obra a se destacar na literatura brasileira contemporânea..O segundo romance de Alexandre Plosk, escritor e roteirista de cinema e televisão, As confissões do homem invisível, é uma obra fantástica, com ecos de Kafka e Lewis Carroll. Um homem comum descobre que ficou invisível. Pouco a pouco, o poder de não ser visto vai lhe despertando novos desejos. Ele pode testemunhar os dramas que se passam no mundo entre quatro paredes.