Antonio Escosteguy Castro situa a dimensão imperiosa da reforma sindical no quadro econômico, institucional e político configurado pela reestruturação produtiva em curso nas duas últimas décadas. Não se trata de acomodar interesses localizados nem tampouco de promover adaptações superficiais para corrigir problemas e desequilíbrios do mundo do trabalho. Para barrar os efeitos mais nefastos da globalização e da revolução tecnológica, as mudanças devem ser de peso. Para justificá-las, o autor procede a uma pertinente retrospectiva do processo de reestruturação produtiva, impulsionado pelo neoliberalismo; realiza uma análise sintética da evolução da estrutura sindical, indicando com clareza os principais descompassos que existem atualmente entre o processo em curso e o quadro jurídico... Antonio David Cattani Professor Titular de Sociologia - UFRGS