Para além das preocupações acerca da remediação dos danos causados pelos desastres, assim como a criação de sistemas de alerta para as pessoas que já estão em risco iminente que nos impulsionam a desenvolver cidades com capacidade de resiliência devem ser envidados esforços no sentido da prevenção e da redução do risco de danos causados pelos fenômenos extremos. Portanto, necessário investir em cidades mais sustentáveis, fazendo uso das medidas estruturais mais modernas e também dos instrumentos não estruturais, planejando cidades de maneira ambientalmente integrada às regiões (ou bacias) nas quais estão inseridas. A partir da identificação das atividades antrópicas que contribuem para o aumento da frequência e da magnitude dos eventos desastrosos, imprescindível a elaboração de um programa de ação que envolva várias alternativas adequadas às peculiaridades locais ou regionais, entra as quais desponta o impedimento da ocupação de áreas inundáveis como uma prioridade na gestão eficiente dos riscos de desastres.