Nos confins da filosofia, da clinica e da icnografia, a autora aborda a melancolia através dos momentos históricos que, em sua respectiva problemática, são suscetíveis de conjugar a contribuição das três disciplinas evocadas. Da excessiva proximidade com a verdade que caracteriza a melancolia - a verdade de logro da identidade - à construção defensiva de um universo estético, a autora explora, a título de ensaio, os diferentes modos de resolução ou de inversão possíveis deste impasse do saber absoluto que sela o destino do sujeito.