O autor efetiva uma análise aguda das mudanças nas relações sociais de produção sob o dogma neoliberal da flexibilização, cujo significado real é a perda de direitos, precarização, intensificação e superexploração do trabalhador. Mediante a apologia da sociedade em mudança que exigiria dos trabalhadores capacidade de readaptações constantes, mascaram-se relações sociais marcadas pela insegurança e provisoriedade. Um livro de leitura imprescindível para educadores, movimentos sociais e responsáveis por políticas públicas que se contrapõem à lógica da banalização do sofrimento e adoecimento dos trabalhadores.