Depois de descobrir que foi traída virtualmente, Mallory não pensou duas vezes antes de xingar Jeremy em uma rede social e sumir do mapa. Ela decidiu ser totalmente vintage e viver exatamente como sua avó quando era adolescente, nos anos sessenta, época em que as relações iam muito além das superficialidades das redes sociais. Mas Mallory não imaginava que viver sem tecnologia seria tão difícil. Como fazer as pesquisas da escola sem internet? Como esquentar um lanche sem a praticidade do micro-ondas? Como falar com as amigas sem mensagens de celular ou e-mail? Quero ser vintage apresenta as semelhanças e as diferenças de duas épocas de maneira muito divertida, mas o que torna a leitura ainda mais irresistível são inesperadas reviravoltas e as relações entre personagens tão reais. Quatro coisas que uma adolescente pensa da garota que supostamente invadiu a conta de seu namorado em uma rede social, chamando-o de cretino, e, na sequência, abandonou todo tipo de tecnologia, incentivando um final de semana inteiro de fofocas intermináveis: 1. Quanto tempo eu preciso esperar até poder dar em cima do ex dela? 2. Se eu fosse ela, deletaria minha conta. 3. Eu me mudaria de cidade. 4. Por que ela está usando aquele vestido de anarruga chique com meias soquete para vir à escola? Em que época ela pensa que está, em 1962?