A morte constitui um dos principais fundamentos das sociedades. Como essas concepções explicam o caráter finito da humanidade? Como representam o ato da morte em si mesmo ou se apresentam diante daqueles que agonizam? Quaisquer que sejam as formas que assumem, os funerais atestam sempre a vontade de conjurar a morte e preparar a vida do defunto em outro mundo. Isto é o que nos confirma esta coletânea por meio do estudo de sociedades tão diversas quanto as da Grécia e Roma antigas, do mundo judeu, do Islã, da Idade Média Cristã, China e Índia contemporâneas, dos budistas, das amazônicas ou dos aborígenes australianos.