Há um Rio de Janeiro que parece um alagoa onde se mexem as aranhas-d´água: empregados relapsos, porteiros, garçons desqualificados, guardas incompetentes, secretárias idiotas, soldados truculantes... gente miúda. O delegado Epifânio sabe que doze pessoas serão assassinadas. Estava no script. O governador é o alvo, mas outras pessoas estão sendo envenenadas. Por quê? O envenenamento é a mais vil das traições. A boca se abre com prazer para entrar o alimento generoso. E o veneno estra na fortaleza do corpo disfarçado. A morte vem escondida como o inimigo no cavalo de Tróia.