Nos meados do século XX, as críticas formuladas pelas novas teorias econômicas e sociais às políticas de modernização, que predominaram especialmente nos países da América Latina, contribuíram para uma concepção alternativa ao 'desenvolvimentismo' ao enfatizar os fatores endógenos do desenvolvimento, até então subestimados pelos planos e metas dos governos. No Brasil, após uma malograda experiência dos governos militares em termos de desenvolvimento regional, uma atenção aos aspectos sócio-culturais e a outras particularidades regionais tem permitido uma visão sobre o desenvolvimento que remete à matriz histórica e às diferentes potencialidades de cada região.