Os livros de Amélie Nothomb são povoados por crianças e adolescentes especiais, imaginativos, capazes de serem extremamente afetuosos e, também, extremamente cruéis, mas nem sempre capazes de lidar com a realidade. Entre eles, poucos são mais especiais e mais incapazes de aceitar o mundo como ele é do que Plectrude de Dicionário de nomes próprios.

Batizada com o estranho nome de uma santa cuja história a própria mãe desconhece, a menina carrega-o como um talismã e faz do incomum o ordinário em sua trajetória de vida. Sedutora, poética, intrigante e ameaçadora, Plectrude mistura realidade e fantasia desde o seu nascimento. A uns fascina, a outros inspira medo, desconfiança e rejeição. Apaixona-se pela dança e faz de sua paixão mais um caminho para a diferença.