"Todos são mais ou menos petalógicos: são petalógicos os ministros de estado que enganam as câmaras, e os membros das câmaras, que enganam ao povo; é petalógico o senado da câmara municipal que ilude a cidade com magníficas posturas, que ficam sempre goradas; são petalógicos os jornalistas, que inventam novidades para os seus leitores; e petalógicos são os homens solteiros, que zombam das namoradas; os casados que atraiçoam as esposas e os viúvos que esquecem os juramentos feitos às defuntas: são petalógicos os empresários e os atores, os poetas e os prosadores, os gerentes de companhias, os advogados, os diretores dos colégios, os tutores, os mestres, os discípulos, os empregados públicos, e todos os que andam de calças que vivem enganando o mundo e, o que é mais, até muitos padres, que parecem querer enganar a Deus."