Ao longo da década de 1850, a crônica consolidou seu espaço nos jornais brasileiros: publicada semanalmente como uma revista dos acontecimentos mais diversos, passava do teatro lírico ao parlamento, da limpeza pública à literatura, sempre com a mesma leveza própria do estilo e o mesmo peso que qualquer opinião impressa em um jornal tinha para a época. Ao assumir a crônica semanal do Jornal do Commercio, Macedo já era um nome consagrado, um dos primeiros e o mais popular romancista do período, o "autor da Moreninha", cuja glória literária fazia sonhar o jovem José de Alencar.