O livro Oh, margem! Reinventa os rios! marca o reencontro de Cidinha da Silva com a crônica. A escrita ágil, irônica e multifacetada da autora promove sensações diversas em que a lê, incluindo a reflexão sobre temas como as práticas racistas arraigadas no dia-a-dia das relações humanas no Brasil, assimetrias de gênero e opressão sócio-política. Com vinte e dois textos, o livro ganha nova edição aumentada e nova organização dos textos que flui como o curso de um rio, nascente, afluente, leito e foz. Este lançamento tem prefácio de Paulo Scott, dois contos e três crônicas novas: Thriller (originalmente publicado na Alemanha), Querubim Pretim, O dia que o livro foi traje de gala, Musashi e Spider e O lugar de fala de quem se pergunta em que inimaginável mundo novo vivemos? Das crônicas emergem sujeitos dignos, plenos de humanidade que enfrentam (como podem) os dilemas narrativos propostos em situações amorosas, sensuais, futebolísticas e do cotidiano da pobreza, vivida e apresentada [...]