A obra reúne cinco artigos. No primeiro, procura-se reconstruir criticamente a historicidade acumulada e dissimulada da maternidade, com suas tensões e contradições; no segundo, discute-se o “mito do amor materno, da mãe perfeita, e da rainha do lar” frente ao conjunto de questões ligadas à gramática das masculinidades e das paternidades; no seguinte, explorara-se o processo irremediavelmente aberto de reconstrução constitucional e democrática das paternidades; no quarto, procura-se mapear os avanços legislativos mais recentes em matéria de licença-paternidade, e; por fim, no último artigo, retomar as críticas que Axel Honneth e Joel Anderson dirigem à estrutura básica de concepções de justiça dominantes.