André Midani é uma espécie de Google da MPB moderna. Sua autobiografia mistura João Gilberto, Tom Jobim, Elis, Mutantes, Chico, Caetano, Tim Maia, Lulu Santos, Titãs. E o melhor: com histórias saborosas. Como a do diretor que jogou no chão um disco de um músico desconhecido em que André apostava todas as suas fichas. "Isso é música de veados", xingou. O disco se chamava "Chega de saudade". Este simples confeiteiro que se tornou um dos homens mais poderosos executivos que a indústria do disco já viu esteve por trás do nascimento da Bossa Nova e da Tropicália, do enfrentamento da ditadura pela MPB, do sucesso do rock nacional, dos grandes festivais e das fantásticas jogadas de marketing das gravadoras para projetar seus ídolos. Uma trajetória de vida riquíssima, de quem saiu do zero e chegou ao topo do mundo, narrada em detalhes no livro Música, ídolos e poder.