A autora destaca que é necessário desinvestir-se do passado construído historicamente e andar em frente com feminilidade, poder, graça e o principal: alegria! Maria Alice Schuch ressalta que a mulher não pode limitar-se ao cargo de musa simplesmente, mas deve questionar-se e ser protagonista de sua própria história: Eu havia feito muitas coisas, mas então descobri, com sofrimento, que ser musa não me bastava, não era este o meu projeto. Decidi andar em frente, sair da zona de conforto, porque permanecer acomodada seria o meu fim, explica. Aos leitores, a escritora deixa um recado: Hoje somos livres, não podemos nos restringir a um universo emoldurado, mesmo que artisticamente elaborado, pois o mundo está aberto em um imenso processo de globalização. Diante dessa nova situação a escolha é nossa: musa ou protagonista?