O Muro de Berlim começou a cair na Hungria. Parte do bloco socialista comandado pela então União Soviética, a Hungria se posicionava contra a ditadura dos seguidores de Stalin, com suas torturas e execuções em massa dos supostos inimigos do regime, o culto à personalidade do ditador e o autoritarismo arbitrário. A revolução húngara de 1956 foi um dos mais importantes sinalizadores da queda do Muro de Berlim, da derrocada da União Soviética e do socialismo real. Neste livro, os autores perfazem detalhadamente e analisam todos os ângulos desse levante, que teve adesão tanto de intelectuais e estudantes quanto dos trabalhadores e que por suas conquistas como um movimento de liberdade foi esmagado. A obra, com documentos inéditos em língua portuguesa, trata ainda das repercussões do levante húngaro no Brasil. Uma leitura apaixonante.