Compatível com uma tendência da Filosofia do Direito do século XX, que salienta o papel do juiz na elaboração jurídica, este livro estuda os reflexos sobre a sentença dos atributos internos do magistrado, em especial da sensibilidade, da emoção e da criatividade. Sem seguir as diretrizes reducionistas do psicologismo jurídico, integra, numa postura interdisciplinar, os referenciais da Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung e seguidores com os de filósofos do Direito que se abrem para o exame de influências de fatores psíquicos, sociais, econômicos, religiosos e históricos sobre a decisão judicial. Este livro deve ser entendido como um instrumento a mais para a compreensão de um fenômeno jurídico básico, a prestação jurisdicional.