Os valores da nossa sociedade estão profundamente pautados no consumismo. De que forma, então, ter mais tempo livre pode significar uma diminuição no consumo? Esse questionamento, ainda sem resposta, demonstra a necessidade de se avaliar o papel do trabalho e o impacto que a jornada de trabalho exerce sobre o comportamento da sociedade. A autora busca estabelecer um ponto de partida para discussões no Brasil sobre a viabilidade e efetiva sustentabilidade das propostas de redução de carga horária sugeridas por economistas ecológicos, uma vez que a maior parte das discussões considera apenas a realidade e as experiências de países desenvolvidos.