Entre a memória, os tempos e os homens, este estudo insere-se na ampla discussão sobre a memória da Guerra Civil e do Franquismo, trazendo um contributo criticamente ancorado nos Estudos de Cultura. É uma obra que indaga o modelo de intelectualidade pública tradicional, propondo integrar uma outra modernidade, que surge como alternativa à narrativa moderna hegemónica. Desta forma, considera-se que a reflexão sobre o passado traumático da Espanha do século XX não deve deter-se no âmbito da memória histórica, mas dar um passo em frente na direção da memória cultural. O presente livro contribui, assim, para uma renovada compreensão do passado, reavaliando também as dicotomias ideológicas tradicionais.