Na extensa e sinuosa avenida Beberibe, no Recife, uma casa com jardim frondoso é o cenário da infância de várias gerações. Ela também é o ponto de partida deste romance inventivo, que retoma e renova a tradição memorialística brasileira ao lançar mão do recurso fotográfico como parte constitutiva do texto. Nessa narrativa de filiação parcialmente ficcional, eventos da história do país e da vida pública do Recife como a perseguição da ditadura militar a seus oponentes e a passagem do Graf Zeppelin em 1930 se mesclam a lembranças da neta dos donos da casa que, meio século mais tarde, se debruça sobre as relações sociais latentes no seio do próprio lar. Nas palavras de Fabiana Moraes, que assina a orelha do livro, Avenida Beberibe trata de repressão e alegria, essa dualidade que, de tão presente, foi (e é) feita normal. Na extensa e sinuosa avenida Beberibe, no Recife, uma casa com jardim frondoso é o cenário da infância de várias gerações. Ela também é o ponto de partida deste romance inventivo, que retoma e renova a tradição memorialística brasileira ao lançar mão do recurso fotográfico como parte constitutiva do texto. Nessa narrativa de filiação parcialmente ficcional, eventos da história do país e da vida pública do Recife como a perseguição da ditadura militar a seus oponentes e a passagem do Graf Zeppelin em 1930 se mesclam a lembranças da neta dos donos da casa que, meio século mais tarde, se debruça sobre as relações sociais latentes no seio do próprio lar. Nas palavras de Fabiana Moraes, que assina a orelha do livro, Avenida Beberibe trata de repressão e alegria, essa dualidade que, de tão presente, foi (e é) feita normal.