O atual cotidiano é vivido sob o signo da pressa. Entretanto, a despeito da leveza sedutora da virtualidade e da ilusão de domínio do tempo e do espaço, o mundo contemporâneo pesa. A destruição da experiência parece desenhar-se com mais nitidez coma progressiva abstração da presença entre vozes e corpos, no contato quase que totalmente digital. Para o autor Zebba Dal Farra esta situação atual, o lugar onde nos encontramos é: palavra muda, palavra saturada. Mudez. Objetividade técnica da língua. Linguagem lisa. Língua-máquina. E é por isso que Zebba aponta uma saída e propõe um encontro à ressonância perdida.