Em uma época de fundamentalismo religioso irracional, de um lado, e de ateísmo agressivo, de outro, a tentativa de encontrar uma interpretação do cristianismo que seja compatível com um compromisso com a razão talvez mereça alguma atenção; é uma posição intermediária mais plausível do que o indiferentismo religioso, o que provavelmente seja ainda pior que um ateísmo que, ao menos, mostra interesse na questão de Deus. Deus enquanto razão traz uma poderosa contribuição para a tarefa de avaliação filosófica da religião e da teologia e, de fato, à tarefa de se chegar a um arrazoado filosoficamente defensável de Deus. O autor apresenta aqui algumas questões-chave que dizem respeito a teleologia na natureza, teodiceia, liberdade e determinismo, e o problema mente-corpo, em ensaios de clareza exemplar que provêm de um filósofo que compreende seu próprio trabalho sistemático, tanto na filosofia teórica quanto na prática, como um ramo de uma tradição comprometida com um conceito forte de [...]