Os autores apresentam todas as razões socialmente relevantes e os instrumentos jurídicos postos a serviço dos juristas para que se minimizem os problemas da exploração do trabalho. Isso, por outro lado, acaba fazendo tombar sobre os ombros dos próprios juristas a responsabilidade pela persistência dos graves problemas sociais da superexploração do trabalho, que os autores, com bastante perspicácia, qualificam de “escravidão moderna”. Trata-se de um convite, para contribuir com a melhora efetiva da condição de vida dos trabalhadores, com reflexos em toda a sociedade. A pergunta que fica para quem se dedicar a ler a obra, o que vivamente recomendo, é: vai recusar? Jorge Luiz Souto Maior