A temática do patrimônio material jesuítico vem sendo pauta de muitas controvérsias na historiografia, em razão dos debates engendrados pelas correntes jesuitófilas e jesuitófobas. Este livro diverge de tais linhas ao analisar a complexidade do assunto não só para a Companhia de Jesus, mas também para os colonos, os membros de outras ordens religiosas e, é claro, para os agentes da administração colonial e para a própria Coroa. Em tais termos, o livro aborda a gestão dos bens jesuíticos no estado do Maranhão e Grão-Pará, assim como as intrigas dela decorrentes, como, por exemplo, o caso dos dízimos dos gêneros que a ordem cultivava em suas fazendas, que tantos conflitos geraram no próprio Maranhão e Grão-Pará e no reino.