Relatos surpreendentes, de uma vivência de eternidade e plenitude amorosa, são a base das pesquisas de Kenneth Ring que resultaram em “Rumo ao ponto ômega”. Os depoimentos parecem indicar uma possibilidade real de transcendência espiritual. choque numa cirurgia. Todos os que estiveram na fronteira entre a vida e a morte viveram experiências de “sair” do próprio corpo, no que os metafísicos e monges hindus chamam de viagem astral, vêem e ouvem todos em volta do corpo moribundo, flutuam num túnel escuro e alcançam uma luminosidade solar que não é ofuscante como a do sol. Às vezes, vislumbram, neste paraíso de luz, entes queridos já mortos. É interessante observar no livro como depois da experiência de quase morte, os sobreviventes alcançam uma nova condição espiritual, mais elevada do que a média dos mortais, apegados ao cotidiano e materialista. Para Kenneth Ring, este enriquecimento espiritual e afetivo aponta um caminho para o atual rebaixamento existencial da humanidade.