Neste livro, o cronista descreve 100 amigas reais ou ficcionais, seus desejos e medos, como aquela que tem pânico de usar a calcinha errada no encontro certo ou a outra que, linda e cortejada até por presidente da República, na verdade vive só. E nas palavras do próprio autor: Anoto histórias da vida delas para um livro, um documentário, o formato que tiver, de retratos femininos. Faço perguntas, estimulo a memória, jogo iscas de repórter. Principalmente ouço com atenção o que a mulher está dizendo, sendo essa toda a paga pelo serviço. Não é pouco. Eu sou o que se chama de todo ouvidos. A antena centrada nelas. O gravador orgânico das orelhas ligado. Posto-me diante da entrevistada e perscruto o ser feminino.