A obra tem feição filosófica e pela filosofia transita com propriedade, dada a sólida formação do autor também nesta área. Com precisão, ele questiona o conceito de verdade, demonstrando a vulnerabilidade do processo do conhecimento humano e a não-neutralidade da relação entre o sujeito e o objeto do conhecimento. O livro ultrapassa os conceitos do processo penal e ingressa na análise da teoria do delito.