Hernán Cortez é um personagem que guarda muitas ambiguidades. Representa, ao mesmo tempo, o extermínio de um império indígena vasto e populoso e a origem do povo mestiço que constitui o México. A campanha liderada por Cortez no mundo asteca entraria para a História da cultura ocidental como símbolo de contato entre culturas e o consequente choque de valores de sociedades distintas. E foi a partir desse encontro que um novo mundo, aos poucos, se ergueu e outra sociedade, sincrética, nem europeia e nem indígena, começou a ser formada. Com base em pesquisa realizada em relatos, cartas, memórias e diários de viagens da época, o autor reconstrói a epopeia do guerreiro espanhol, cuja imagem oscila entre o símbolo máximo do conflito, da destruição provocada pelas guerras de conquista, e a representação do nascimento de um mundo novo. Hernán Cortez é um personagem que guarda muitas ambiguidades. Representa, ao mesmo tempo, o extermínio de um império indígena vasto e populoso e a origem do povo mestiço que constitui o México. A campanha liderada por Cortez no mundo asteca entraria para a História da cultura ocidental como símbolo de contato entre culturas e o consequente choque de valores de sociedades distintas. E foi a partir desse encontro que um novo mundo, aos poucos, se ergueu e outra sociedade, sincrética, nem europeia e nem indígena, começou a ser formada. Com base em pesquisa realizada em relatos, cartas, memórias e diários de viagens da época, o autor reconstrói a epopeia do guerreiro espanhol, cuja imagem oscila entre o símbolo máximo do conflito, da destruição provocada pelas guerras de conquista, e a representação do nascimento de um mundo novo.