Para o romântico Baader não é um simples chiste, uma comparação, mas sim uma verdade profundamente física, que nós lemos no grande livro da natureza com o sentido da visão, ou ao menos soletramos incessantemente. Walter Benjamin também estava convencido desta verdade. Tanto que ele afirmou com relação ao seu projeto de escrever a história do século XIX a partir das passagens e galerias de Paris: O discurso sobre o livro da natureza alude ao fato de que se pode ler a efetividade como um texto. Assim deverá ser feito aqui com a efetividade do século XIX. Nós abrimos o livro do sucedido. O presente estudo analisa a obra de Walter Benjamin reconhecidamente o mais criativo pensador do período entre Guerras da Alemanha do ponto de vista da sua relação com os revolucionários poetas-filósofos Novalis e Friedrich Schlegel. O pensamento de Benjamin é iluminado a partir de vários conceitos fundamentais, como o de tradução, de linguagem originária, de leitura do mundo, de filosofia como [...]