No seu livro Passageira, a poeta Lua Ferreira demonstra maturidade e lirismo ao lidar com versos amansados e sentimentos conflitantes, que somente a autodescoberta humana causa. Nele, podemos caminhar sem atalhos, seja por um lado, na parte Ponto Morto, seja por outro, na parte Cinesia; não há sentido obrigatório. Passageira expõe percursos inexplorados, expõe mazelas e paixões colhidas pela vida ao reconhecer que, em algum momento, somos todos parte de uma grande mudança. O livro é uma experiência singular e um sinal de que se chega a qualquer lugar quando se permite ser livre.