Não conheço autor algum brasileiro que tenha tanta desenvoltura para explicar, para fazer sentida e compreendida essa ou aquela matéria versada no domínio ainda fluído e frouxo das nossas normas regulamentadoras do leilão. Afeiçoado às realidades do chão forense e às ressonâncias dos apelos formulados no sentido de se obter clareza e segurança para os leilões, o escritor deste livro não se retarda nem se apressa; conserva a candeia na mão, enquanto regula o passo e apura o olhar em direção aos fatos sentidos e vividos. A perfeição de um pêndulo não está na pressa, mas na regularidade de seu compasso.