"Só mais um esforço" é uma reflexão sobre a vida política brasileira nas últimas décadas, à luz dos processos globais do capitalismo e do esgotamento das esquerdas. A partir da experiência petista na Presidência, o professor de filosofia Vladimir Safatle demonstra como o lulismo foi o último momento do "grande modelo de conciliação" da esquerda com a democracia liberal. Para alcançar e manter o poder, os líderes outrora radicais optaram por recuperar uma das maiores fantasias nacionais: a da aliança das classes por meio do crescimento e do progresso. Foi assim que o conformismo tomou o lugar do conflito, e a reforma, o da transformação. A análise de Safatle desemboca nesse "território em desagregação" que é o Brasil atual, quando o medo paralisa a ação política e um novo desafio se coloca: refundar urgentemente a esquerda.Só mais um esforço é uma reflexão sobre a vida política brasileira nas últimas décadas, à luz dos processos globais do capitalismo e do esgotamento das esquerdas. A partir da experiência petista na Presidência, o professor de filosofia Vladimir Safatle demonstra como o lulismo foi o último momento do “grande modelo de conciliação” da esquerda com a democracia liberal. Para alcançar e manter o poder, os líderes outrora radicais optaram por recuperar uma das maiores fantasias nacionais: a da aliança das classes por meio do crescimento e do progresso. Foi assim que o conformismo tomou o lugar do conflito, e a reforma, o da transformação. A análise de Safatle desemboca nesse “território em desagregação” que é o Brasil atual, quando o medo paralisa a ação política e um novo desafio se coloca: refundar urgentemente a esquerda.Só mais um esforço é uma reflexão sobre a vida política brasileira nas últimas décadas, à luz dos processos globais do capitalismo e do esgotamento das esquerdas. A partir da experiência petista na Presidência, o professor de filosofia Vladimir Safatle demonstra como o lulismo foi o último momento do “grande modelo de conciliação” da esquerda com a democracia liberal. Para alcançar e manter o poder, os líderes outrora radicais optaram por recuperar uma das maiores fantasias nacionais: a da aliança das classes por meio do crescimento e do progresso. Foi assim que o conformismo tomou o lugar do conflito, e a reforma, o da transformação. A análise de Safatle desemboca nesse “território em desagregação” que é o Brasil atual, quando o medo paralisa a ação política e um novo desafio se coloca: refundar urgentemente a esquerda.