Oliveira de Panelas nunca terminou seus estudos primários: sua escola foram as feiras e as estradas do interior pernambucano, onde, desde os 12 anos, como 'estagiário' dos mestres da viola, aprendia a cantar e compor sextilhas. Emigrou para São Paulo onde começou trabalhando como pedreiro até que seus talentos fossem revelados. Virou uma figura popular nas emissoras de rádio e TV, cantou para o papa e para presidentes, até em Cuba, Portugal e Paris. mas este sucesso se deve a sua maestria e fidelidade à arte do cordel que domina como ninguém, e que exerce com criatividade, à sua notável erudição de autodidata, e à sua bela e forte voz que lhe valeu o apelido de 'O Pavarotti dos sertões'.