Tomando as principais formulações do existencialismo, Paul Tillich concebeu uma teologia em que o homem não é visto em abstrato, como um ente isolado, e sim como parte vivencialmente integrada e integrante de todo um contexto social e cultural. A coragem de ser, de aceitar ou de negar, de participar num mundo dominado pela ansiedade, ou pela despersonalização com a brutalidade das técnicas deformadoras da vida: eis o incitamento que as páginas deste livro representam.