É preciso ficar bem claro que na oportunidade de um prefácio para um livro que debate problemas de uma região periférica situada na fachada equatorial atlântica do Brasil, não se pode detalhar todas as potencialiadades do Amapá. Resta fazer complementações importantes sobre economias ecológicamente auto-sustentáveis, plantações da árvores frutíferas (açaí, cupuaçú, castanha), incentivos ao artesanato pré-existente, manejo dos ditritos auríferos já indentificados no território amapaense, modelos de social forest legítimos a serem mais bem estudados. A partir dos estudos feitos no IEPA (Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnologias do Amapá), já se pode ter uma visão detalhada do zoneamento ecológico-econômico do Estado, na categoria de um diagnóstico que se projeta para propostas e projetos indutores. Basta, agora, sem maior burocracia, selecionar prioridades e buscar recursos e parcerias para sua implantação. Desejo sincero de um pesquisador engajado busca racional de idéias para o homem e a natureza na Amazônia. Parabéns Jõao Alberto Capiberibe e D. Janete Capiberibe. Vale a pena a luta!