Este livro parte do ponto de vista das crianças, por isso tem como título um jogo de linguagem que brinca com as palavras, em que as possibilidades de visibilidade e de invisibilidade aparecem presentes na constituição de várias concepções de infâncias e diferentes modos de ser criança em instituições e práticas, de dois países irmãos: Brasil e Portugal. Nós, os organizadores do presente trabalho, escolhemos nomeá-lo Infância (in)visível porque, seguindo Postman (1999), suspeitamos que, algumas vezes, as sociedades esquecem que precisam de suas crianças e que para tê-las há de se respeitar o direito de viver a infância. Insistimos em lembrar e subverter a ótica desse duplo esquecimento, criando condições decisivas de estabelecimento de diálogo entre diferentes áreas do conhecimento científico.