A pesquisa de Adriana apresenta estofo suficiente para questionar aspectos jurídicos consolidados e levar o debate para outro patamar, qual seja, para um plano no qual as ideologias são descortinadas e o que se busca é o entendimento “do outro” a partir dele mesmo. Assim, a proposta de analisar os tratados internacionais islâmicos sobre direitos humanos e a tutela dos direitos fundamentais das mulheres muçulmanas, não ocorre a partir de um olhar inquiridor, mas sob a sensatez de uma pesquisadora que pretende romper paradigmas e não reproduzir o preconceito sedimentado sobre os muçulmanos e sua “ausência de liberdades”. (Renatho Costa)