Passados mais de quinze anos de sua primeira edição, os delicados textos de Stallybrass continuam inspirando e comovendo muita gente. A presente edição, de cara nova e com traduções refeitas, vem para o deleite da releitura dos que os leram em sua outra encarnação e para o encanto de uma primeira leitura dos que ainda não tinham tido a oportunidade de encontrá-lo. Em O casaco de Marx, Peter Stallybrass, em três ensaios que misturam teoria social e lirismo, política cultural e histórias pessoais, literatura e teoria econômica, traça um amplo panorama da poética e da política da roupa. Ele nos faz pensar sobre nossa relação com as roupas e com as coisas em geral. Descreve as roupas como objetos que se moldam à nossa forma humana, à nossa memória, e que carregam a nossa marca. Essa marca se torna mais evidente quando temos de lidar com as roupas deixadas por nossos mortos. Além de lançar mão de episódios de sua própria vida, Stallybrass percorre a vida de Karl Marx para saber o que acontecia com seu casaco quando escrevia O capital.Num texto poético e comovente, Peter Stallybrass nos faz pensar, neste livro, sobre nossa relação com as roupas e com as coisas em geral. Através das idas e vindas do casaco de Marx, Stallybrass nos faz refletir sobre as complexas relações entre as coisas como objetos de uso, como objetos aos quais imprimimos nossas marcas, como objetos que carregam nossa memória, e as coisas como mercadorias – precisamente o problema de Marx em O Capital.Passados mais de quinze anos de sua primeira edição, os delicados textos de Stallybrass continuam inspirando e comovendo muita gente. A presente edição, de cara nova e com traduções refeitas, vem para o deleite da releitura dos que os leram em sua outra encarnação e para o encanto de uma primeira leitura dos que ainda não tinham tido a oportunidade de encontrá-lo.Em O casaco de Marx, Peter Stallybrass, em três ensaios que misturam teoria social e lirismo, política cultural e histórias pessoais, literatura e teoria econômica, traça um amplo panorama da poética e da política da roupa. Ele nos faz pensar sobre nossa relação com as roupas e com as coisas em geral. Descreve as roupas como objetos que se moldam à nossa forma humana, à nossa memória, e que carregam a nossa marca. Essa marca se torna mais evidente quando temos de lidar com as roupas deixadas por nossos mortos. Além de lançar mão de episódios de sua própria vida, Stallybrass percorre a vida de Karl Marx para saber o que acontecia com seu casaco quando escrevia O capital.