Tem sido comum, em épocas de grandes competições esportivas, que jornalistas e comentaristas declarem explicitamente que a responsabilidade da formação dos grandes talentos deve caber à Educação Física escolar e a seus professores. Essas ideias ganham terreno no meio da população e entre os que detêm o poder nos mais variados níveis, envolvendo, até, muitos profissionais da área. Estabelece-se, então, um debate que já dura algumas décadas e que parece não ter solução. O esporte de rendimento passa por uma crise administrativa sem precedentes, com forte influência política em uma área de gestão que deveria ser extremamente profissional e com grandes escândalos internacionais de corrupção e dopping.