Entronizado como poeta parnasiano apenas, Bilac tornou-se sinônimo de formalismo, de alienação e de indiferença ao cotidiano brasileiro. Estigmatizada como passadista, sua poesia tornou-se alvo jocoso. Estas crônicas, vasculhadas na imprensa carioca e paulista entre 1890 e 1910 aproximadamente, dão-lhe outra configuração; a de um jornalista que presenciou a modernização carioca e por ela se bateu, na expectativa de que nossa cidadania chegasse mais cedo e fosse mais longe.