A exploração cada vez maior da força de trabalho pelo capitalismo degrada o meio ambiente, atinge os fluxos de energia e impõe, pelo capital internacional anglo europeu, uma nova reconfiguração global para a absorção dos excedentes a partir da produção em larga escala de energia renovável. A base disto é o controle de extensas áreas de terra, via contratos de cessão de uso da posse, para a produção de energia eólica e a valorização da terra como ativo financeiro. Impõe-se o despojamento das populações do campo da exploração da sua terra, verdadeira acumulação por despossessão, sua transformação em rentista e a formação de estoque de terra como ativo financeiro. O resultado é uma nova reconcentração fundiária.