Desde criança, até os 10 anos, convivi com a natureza. Ela me beijava todos os dias com o seu aroma e me acordava com a sinfonia dos pássaros na alvorada da manhã. A nascente do córrego Piraputanga nascia tão perto dali e o rumor de suas águas me fascinava. Aprendi amar a natureza até o anoitecer, com os vagalumes imitando estrelas. A poesia já impregnava minha pele, minha alma. E quando vejo a devastação das matas, a fumaça que denuncia queimadas, o habitat dos animais sendo destruído, remeto-me ao meu paraíso infantil, numa tristeza incontida. Este livro é um passeio de Pedro Pato no Pantanal, despertando o amor à natureza e a conscientização da sua preservação, mantendo a esperança como os ramos que brotam das árvores, dos rios livres a correr e o refazer do ecossistema, sempre ameaçado pelas queimadas. Escrito com humor (em limeriques), que é uma técnica criada pelo inglês Edward Lia, desenvolvida no Brasil por Tatiana Belinky, em que, cada estrofe conta um caso, [...]