"A Economia do Império Brasileiro", de Afonso de Alencastro Graça Filho e Douglas Cole Libby, procura mostrar que a economia brasileira durante o Império (de 1822 a 1889) não se resumiu à expansão da cafeicultura e, conseqüentemente, seus agentes históricos não se restringiram às figuras do senhor e de seus escravos, envolvendo várias formas de trabalho livre, na maioria das vezes não assalariado. Também o leque de atividades produtivas constituintes da economia foi bem mais diversificado do que em geral se admite, e o século XIX testemunhou o desenvolvimento relativo de vários setores econômicos além do cafeeiro.