Nelson Rodrigues escreveu uma coluna feminina, "Myrna escreve", durante seis meses no "Diário da Noite". Escondido pelo pseudônimo respondia às cartas das leitoras que pediam conselhos amorosos. Como era de se esperar dava conselhos bastante ortodoxos, típicos da irônica filosofia "nelson-rodrigueana". Exagerava na submissão feminina e baseava-se no bordão "amar é sofrer".