Francisco Carlos Ribeiro analisa a lógica que está subjacente ao comportamento de consumo e à ostentação, como fator de importância para a política de redistribuição. O autor realiza a revisão da literatura psicanalítica e de alguns textos de psicologia na tentativa de encontrar uma base satisfatoriamente sólida para discutir o comportamento de ostentação evidente na sociedade capitalista em que o índice de fetichismo, mesmo que apenas como sinalizador para outras pesquisas que permitam entender o comportamento de consumo e de ostentação, poderia, talvez, transformar-se em útil ferramenta econômico-social.