No Brasil, na transição dos séculos XIX e XX, a pretensão e o desejo de ser moderno não foi algo que esteve contemplado somente nos projetos da sua capital à época, o Rio de Janeiro. Tratou-se de algo observável em várias cidades. Nesse sentido, a configuração dos fenômenos socioculturais que emergiram nesse cenário, entre os quais o esporte, estabeleceu múltiplos diálogos com o cenário internacional, em parte se aproximando (ou buscando se aproximar) de uma representação macro/alheia, em parte relendo-a pelas lentes locais. Partindo desse olhar, um desafio foi lançado aos autores dessa obra: como podemos observar essa dupla natureza de diálogo no desenvolvimento da prática esportiva em algumas cidades brasileiras, no âmbito da construção de um projeto de modernidade? O que tem de relação com o cenário internacional e o que tem de peculiar?