O livro aborda a relação entre o Sensoriamento remoto e o Direito à intimidade. O sensoriamento por satélite, a vigilância aérea e o imageamento termal são compreendidos como sensoriamento remoto. Eles vem sendo usados, frequentemente , como método de investigação, o que impõe re?exão sobre seu emprego diante da intimidade do indivíduo. O livro examina o conceito e o signi?cado da intimidade como elemento da dignidade da pessoa humana, condição de existência do indivíduo, propondo sua (re)leitura. Nesse sentido, algumas perguntas foram realizadas: O uso dessa tecnologia ameaça ou viola o direito à intimidade? Há limites a serem adotados para o seu adequado uso? Quais mecanismos podem ser empregados para solucionar a tensão existente entre o direito à intimidade e o interesse público? Ao ?nal, examinou-se a validade do emprego dessa tecnologia, como meio de prova, no processo penal brasileiro e estrangeiro à luz da jurisprudência e da legislação nacional e internacional.